quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ética vs Prostituição

O presente projeto tem por finalidade analisar e debater os aspectos éticos e morais que abrangem o mercado da prostituição sexual. Há um código de conduta ético moral perante as atividades exercidas pelos profissionais do sexo?
O tema em foco sempre esteve presente na sociedade brasileira e mundial. Aliás, é historicamente uma das mais polêmicas discussões; desde relatos da mitologia grego-romana onde vincula a figura da prostituta com os Deuses, passando pelos registros bíblicos ao se referir a Maria Madalena como pecadora e a dura realidade contemporânea da vida real de uma pessoa que enxerga a prostituição sexual como o mais fácil, ou único, caminho para tirar o seu sustento.
A prostituição sempre foi tida como uma profissão controversa. Ora aceita, ora mal vista pela sociedade, e combatida pelos conservadores. A verdade é que atualmente, segundo o código penal brasileiro, não é considerada uma atividade criminosa. O lenocínio, sim; que seria a exploração e agenciamento de pessoas para esse ramo de atividade.
Segundo R. M. Maclver e Charles H. Page (1958): “A sociedade de uma forma geral sempre foi definida por morais e costumes ditos de família, por isso, as leis fundamentais sempre ficaram à mercê de padrões estabelecidos pela igreja e pelas altas classes sociais”.
Deste modo, é público e notório a grandiosidade do problema, e o quão é difícil traçar uma análise, e ou, solução para a questão.
           
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Em suma, a prostituição sexual e todos os seus aspectos necessitam de maior seriedade e um estudo mais profundo e equânime de todos os ramos e setores da sociedade.
Antes de qualquer julgamento, precisa-se ir além dos conceitos pré-estabelecidos para poder entender e compreender melhor as reais causas e fatores. Há todo um sistema por trás que manipula e mantém, sustentando e reproduzindo incentivos para prostituição.
Somando todos os fatos, é possível perceber que não há motivos para exclusão da sociedade as pessoas que se prostitui. A lei assegura a essas pessoas o direito a liberdade e legalidade profissional.
O caminho percorrido pela ética e o moral traça um paralelo fidedigno aos princípios do homem de bem.
Tanto para os profissionais do sexo quanto para quaisquer outros profissionais laborais as conseqüências futuras serão proporcionalmente devidas as decisões tomadas, e cada um responderá sobre os seus atos morais e éticos.
 Portanto, procura-se quebrar paradigmas e preconceitos, e trazer reflexões de uma nova era, onde a procura pela felicidade e o estar bem sobrepõe dogmas do passado. Dessa maneira, a ética no mercado do sexo é tão abstrata e real quanto no Congresso Nacional, nos tribunais judiciais e nos lares de cada cidadão.

"A Ética no Mercado do Sexo"
Clenaldo Nogueira, Leandro Fantin, Maiana Carvalho e Vitor Hugo Gonçalves
Administração Geral / Facdesco



Referências:
MARQUES, Gustavo – Ética e Prostituição, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALE

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