domingo, 24 de abril de 2011

Layout e Gestão de Processos

Gestão de Processos

Cogita-se com muita freqüência as conseqüências da analise e aplicação do layout, em diferentes instituições organizacionais. O principal campo do arranjo físico é internamente a empresa, definindo e integrando os elementos produtivos. Não é somente uma disposição racional das máquinas, mas também, o estudo das condições humanas de trabalho.

O planejamento de um arranjo físico é recomendável a qualquer empresa, grande ou pequena. Com um bom arranjo físico obtêm-se resultados surpreendentes na redução de custos de operação e no aumento da produtividade e eficiência. Na implantação de uma nova empresa, esse planejamento é imprescindível.

É importante que os gerentes administrativos possam desempenhar seu papel na estrutura organizacional e no processo físico, fazendo com que o ambiente se torne mais agradável a todos que de alguma forma deste farão uso. Através do layout podem-se identificar problemas do espaço físico de cada empresa, e assim ter como objetivo melhorar o fluxo de comunicação entre os colaboradores tendo como estratégia melhorar o arranjo físico da empresa.

Assim serão apresentados os mais diversos tipos de layout, fatores desfavoráveis e favoráveis, técnicas de estudo, objetivos e estratégias, tendo em vista que ao escolher o arranjo assume-se obrigatoriamente um compromisso com o custo e seus pontos negativos.


Levando-se em conta o que foi observado sobre layout, concluímos que ele é responsável pela estrutura física da organização. O arranjo observa e leva em conta o aspecto visual, o conforto. Aproveitando o espaço físico ao Maximo para que haja um bom fluxo entre pessoas e papeis.

O arranjo físico deve ser elaborado de acordo com um planejamento eficiente, relacionando moveis, equipamentos e pessoas, pois isso influir na motivação, que de certa forma gera maior ou menor eficiência no trabalho. Seu objetivo e melhorar a comunicação entre todos na organização, reduzido o tempo ocioso dos empregados e impressionar clientes.

O layout é uma das ferramentas indispensáveis nesse mercado tão concorrido, pois através dele é possível detectar falhas buscando uma melhor opinião para seus clientes. Pois  o layout nada mais é do que a fotografia do ambiente. Para planejarmos a implantação de um layout, é importante definir quais são os objetivos específicos, uma vez que decidido o tipo de layout, deverá decidir o projeto do trabalho, a localização física, os equipamentos, máquinas, o pessoal que irá constitui o trabalho, o espaço determinado a serem executadas as tarefas. O layout determina a forma e a aparência da operação produtiva. 


"Layout e Gestão de Processos"
Denise Botelho, Mª Aparecida, Marta Bispo, Priscila Campanha, Raíra Saloméa, Sinara Xavier e Zenaide Santos. -
Administração Geral / Fanan 



Referências:
ARAÚJO, Luis Cesar G. OSM Organização, Sistemas e Métodos. Editora Atlas. 2006, 312p.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Descobrimento

Há muuito tempo, numa terrinha distante...

Um dos fatos mais marcantes da História do Brasil foi o seu suposto “Descobrimento”. Claro que se fossemos depender apenas da reprodução dos índios, estaríamos fudidos enrolados, mas enfim, foram os portugueses que incluíram a terra brasileira nos mapas de geografia, povoando o Brasil de refugiados portugueses, negros da África, bandidos de Portugal (incluindo a Corte portuguesa), entre outros, mas isso já são outros 500.
Rumo a Índia, ou seria, as índias?

Se era uma “Terra Perdida”, não descobriram nada; no máximo acharam. Bem, continuando...a chegada deu-se no dia 22 de Abril, mas um fato importante e nunca dito é que no dia 1º de Abril, após meses no mar, um dos capangas de Cabral faz uma brincadeira que entra pra história, no alto do mirante da caravela ele grita, ‘’TERRA À VISTA’’. Todos já pulando de alegria quando descobrem que não passava de uma mentira, surgia o dia da mentira. Mas enfim, no dia 22 de Abril de 1500 os portugueses chegam a uma terra de índias e índios todos pelados, cheia de mato, calorenta, com insetos insuportáveis, e com uma cultura inútil, estava descoberto o Brasil.

Para essa aventurinha o Rei de Portugal, Dom Manuel I, resolveu mandar junto com Pedro Álvares Gouveia (ele só passou a se chamar Cabral depois de 1500 – isso é verdade, viu) metade dos presos portugueses para trabalhar no Brasil, estava dando inicio ao povo brasileiro. Logo depois com a descoberta das riquezas no país, os europeus começam a se imigrar para o Brasil para desfrutar de suas aposentadorias, estava feita a maior salada da terra, a mistura de todo tipo de povos possíveis. Com a chegada dos europeus aposentados e cheios das granas, era necessários trabalhadores escravos, vinham então os negros, direto da África, prontos para serem abusados pelos colonizadores europeus.

É isso pessoal, o restante da Estória ficará pra outros posts


Referência
Desciclopedia

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ética vs Prostituição

O presente projeto tem por finalidade analisar e debater os aspectos éticos e morais que abrangem o mercado da prostituição sexual. Há um código de conduta ético moral perante as atividades exercidas pelos profissionais do sexo?
O tema em foco sempre esteve presente na sociedade brasileira e mundial. Aliás, é historicamente uma das mais polêmicas discussões; desde relatos da mitologia grego-romana onde vincula a figura da prostituta com os Deuses, passando pelos registros bíblicos ao se referir a Maria Madalena como pecadora e a dura realidade contemporânea da vida real de uma pessoa que enxerga a prostituição sexual como o mais fácil, ou único, caminho para tirar o seu sustento.
A prostituição sempre foi tida como uma profissão controversa. Ora aceita, ora mal vista pela sociedade, e combatida pelos conservadores. A verdade é que atualmente, segundo o código penal brasileiro, não é considerada uma atividade criminosa. O lenocínio, sim; que seria a exploração e agenciamento de pessoas para esse ramo de atividade.
Segundo R. M. Maclver e Charles H. Page (1958): “A sociedade de uma forma geral sempre foi definida por morais e costumes ditos de família, por isso, as leis fundamentais sempre ficaram à mercê de padrões estabelecidos pela igreja e pelas altas classes sociais”.
Deste modo, é público e notório a grandiosidade do problema, e o quão é difícil traçar uma análise, e ou, solução para a questão.
           
            [...]

Em suma, a prostituição sexual e todos os seus aspectos necessitam de maior seriedade e um estudo mais profundo e equânime de todos os ramos e setores da sociedade.
Antes de qualquer julgamento, precisa-se ir além dos conceitos pré-estabelecidos para poder entender e compreender melhor as reais causas e fatores. Há todo um sistema por trás que manipula e mantém, sustentando e reproduzindo incentivos para prostituição.
Somando todos os fatos, é possível perceber que não há motivos para exclusão da sociedade as pessoas que se prostitui. A lei assegura a essas pessoas o direito a liberdade e legalidade profissional.
O caminho percorrido pela ética e o moral traça um paralelo fidedigno aos princípios do homem de bem.
Tanto para os profissionais do sexo quanto para quaisquer outros profissionais laborais as conseqüências futuras serão proporcionalmente devidas as decisões tomadas, e cada um responderá sobre os seus atos morais e éticos.
 Portanto, procura-se quebrar paradigmas e preconceitos, e trazer reflexões de uma nova era, onde a procura pela felicidade e o estar bem sobrepõe dogmas do passado. Dessa maneira, a ética no mercado do sexo é tão abstrata e real quanto no Congresso Nacional, nos tribunais judiciais e nos lares de cada cidadão.

"A Ética no Mercado do Sexo"
Clenaldo Nogueira, Leandro Fantin, Maiana Carvalho e Vitor Hugo Gonçalves
Administração Geral / Facdesco



Referências:
MARQUES, Gustavo – Ética e Prostituição, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALE

Vestindo a camisa da empresa

Inúmeras vezes observamos gestores e até mesmo diretores de empresas com o dilema: como fazer os colaboradores vestirem a camisa da organização e, consequentemente, terem um melhor desempenho diante das necessidades do negócio? Essa questão não é simples de responder, pois envolve fatores que incluem desde indicadores como, por exemplo, o clima organizacional e o relacionamento entre líderes e liderados. Abaixo, confira algumas ações que podem ser aplicadas por empresas de qualquer segmento e porte, para estimular os talentos a abraçarem, de fato, a "bandeira" das companhias.

1. Contribuição - Deixe claro para os profissionais, de todos os níveis, o valor que cada um oferece para a obtenção de resultados para o negócio. Para isso, recorra aos canais de comunicação como impressos, murais, intranet etc.

2. Reconhecimento - Muitos profissionais entregam o melhor de si no dia a dia de trabalho, oferecem bons resultados. No entanto, a maioria se sente desestimulada porque não tem seu esforço reconhecido. Vale lembrar que nem sempre o reconhecimento vem através de uma gratificação. Não que um bônus deixe de ser bem-vindo, pelo contrário. Contudo, muitas vezes, uma conversa informal com a liderança pode ser valiosa, principalmente quando o gestor enfatiza a contribuição significativa do funcionário e agradece em nome da empresa.

3. Face a face - A contribuição da comunicação interna para estimular o funcionário a vestir a camisa da empresa é valiosa, mas precisa de reforço. Nesse momento, a comunicação "face a face" é um diferencial significativo. Por essa razão, estimule os gestores a promoverem reuniões periódicas, onde seja possível repassar informações sobre a empresa e abrir espaço para que os profissionais apresentem dúvidas sobre assuntos relacionados à organização.

4. Confiança - Um profissional só "veste a camisa" da empresa quando acredita nos valores e na missão corporativos. Caso algum boato surja nos corredores, antes de identificar a fonte que o gerou, a organização deve preocupar-se em desfazer os "ruídos". Se um dirigente de destaque foi desligado, por exemplo, e isso provocou preocupação nos demais profissionais, um informe oficial sobre a saída do executivo pode sem dúvida alguma evitar temores desnecessários.

5. Liderança - Equipe só se torna realmente coesa quando tem à frente um gestor que conduz o leme e mostra aos seus liderados para onde eles estão indo, qual o destino que devem alcançar e mostrar alternativas que os façam atingir as metas desejadas. É um risco muito grande colocar um profissional para conduzir uma equipe, sem que este realmente tenha consciência do papel de gerir pessoas. Ser chefia não é sinônimo de liderança.

6. Desenvolvimento - Quantas pessoas têm sonhos inclusive profissionais, mas que nem sempre consegue realizá-los por falta de oportunidade? Isso é mais comum do que muitos dirigentes organizacionais imaginam e por vezes, o colaborador deseja desenvolver novas competências sejam técnicas ou comportamentais para ter chances de ascensão interna. Esse é o momento de refletir: sua empresa tem dado oportunidades de crescimento aos seus talentos?

7. Qualidade de Vida - Se antes existia a premissa de que apenas salários atraentes eram suficientes para fazer o colaborador "vestir a camisa" da empresa, hoje se observa uma mudança comportamental que ganhou espaço entre muitos talentos que fazem a diferença. Falamos sobre qualidade de vida. No mercado altamente competitivo observam-se pessoas já se desligaram de grandes corporações porque ultrapassaram seus limites e sentiram reflexos tanto na saúde física quanto mental. Por isso, não é mais surpresa ver um profissional migrar até a concorrência para ganhar um salário inferior, tudo em troca da melhoria da qualidade de vida. Ações em QVT, mesmo que sejam consideradas simples, precisam estar entre as prioridades de uma gestão.

8. Pesquisa de clima - Quando um time disputa uma partida, não importa a modalidade esportiva, os seus integrantes precisam de um diferencial de extrema importância para vencer o desafio que nesse caso é representado pelo adversário: MOTIVAÇÃO. Vale lembrar que a área de Recursos Humanos possui um recurso valioso para mensurar os índices de satisfação interna: a pesquisa de clima organizacional, uma vez que através dela é possível identificar os pontos fortes e aqueles que precisam ser trabalhados e que podem gerar um quadro de insatisfação interna.

9. Feedback - É notório que organização alguma é sinônimo de entidade beneficente e que os profissionais que nela atuam precisam atender as expectativas do negócio. Para que uma bola de neve não se forme diante da performance dos talentos e esses ofereçam o melhor de si, é fundamental saber o que a empresa espera deles. O processo de feedback é uma ferramenta que permite ao gestor e ao liderado uma relação rica. Quem "veste a camisa" de um time, precisa conhecer as estratégias e as regras do jogo para entrar em "campo" e dar o melhor de si.

10. Metas realistas - A entrega de um profissional à empresa também depende da infraestrutura, das condições de trabalho que a organização oferece. É utopia acreditar que um talento dará o melhor de si, se ele não tiver o respaldo da empresa que possibilite o alcance ou a superação de metas. Cobrar que se tire leite de pedra, é uma "Missão Impossível" e apenas cai bem para o agente Ethan Hunt, interpretado pelo ator Tom Cruise consegue verdadeiros "milagres", graças à ajuda de muitos efeitos especiais e da rica criatividade do diretor cinematográfico.


Referência:
Extraído do CFA (Conselho Federal de Administração)

Aprendendo Contabilidade

Para quem não suporta ou simplesmente não entende nada de Contabilidade, vamos explicar mais ou menos como funciona a tal da Contabilidade; de um jeitinho diferente, é claro.

Vamos lá...

- A solteira é Crédito;
- A casada é Débito;
- A cunhada é Previsão para devedores duvidosos;
- A bonita é Lançamento Certo;
- A feia é Estorno;
- A feia e rica é Conta de Compensação;
- A bonita e rica é Lucro Certo;
- A ex-namorada é Saldo de exercícios anteriores;
- A namorada é Resultado de exercício futuro;
- A noiva é Reserva legal;
- A esposa é Capital integralizado;
- A vizinha é Ações de outras companhias;
- A amante é Empresa coligada;
- As que fazem operações plásticas são Obras e benfeitorias;
- As gestantes são Obras em andamento;
- As que dão bola são Incentivos recebidos;
- As que não são viúvas, casadas ou solteiras são Contas a classificar;
- As que muito namoram e não se casam são Saldo à disposição da assembléia;
- As que são surpreendidas em flagrante são Passivo a descoberto;
- A sogra pode ser classificada em duas contas: PREJUÍÍÍZO ACUMULADO ou CONTAS A PAGAR!!!
Agora vai dizer que já não deu pra ter uma base?


ps. Post em homenagem ao querido Mestre, José Carlos Vicente, que é um verdadeiro Pai!  


Vitor Hugo Gonçalves
Administração Geral / Facdesco 

domingo, 17 de abril de 2011

Qualificação em Lideraça

Com a economia crescendo a passos bastante largos, o Brasil tem precisado correr contra o tempo para corrigir alguns problemas históricos que, agora, se fazem perceber de forma muito mais clara. Nunca foi segredo o atraso do país em diversos setores, entre os quais está o sistema educacional. A estrutura falha, comprometida desde a base, mesmo com as recentes melhorias, ainda não foi capaz de capacitar profissionais suficientes e com todas as qualidades demandadas pelo novo momento que se vive hoje.

O resultado de tudo isso é o que mostra um estudo realizado pelo Instituto CRF, da Holanda. O levantamento constatou que a falta de profissionais qualificados no Brasil tem sido a reclamação mais recorrente nas empresas.

Para efeitos comparativos, a pesquisa aponta que 3% das empresas europeias afirmam ter dificuldade de preencher vagas de diretores e presidentes, enquanto nas brasileiras esse percentual é quase 9 vezes maior. No nível gerencial, a escassez é sentida por 17% das europeias e por 44% das nacionais.

"Esse cenário é o resultado da rápida aceleração da economia brasileira, sem que muitos profissionais tivessem tempo para se preparar para esse novo mercado", diz Robert Schaefer, Diretor para América Latina do Instituto CRF.

Por aqui, a maior preocupação das empresas, para 2011, é atrair talentos. Na Europa, o foco é maior em engajar os já conquistados. "Uma das maneiras mais eficientes de as empresas brasileiras garantirem mão de obra profissional seria por meio de ações como cursos, treinamentos para seus funcionários e planos de carreira que promovam os melhores talentos da organização", completa Schaefer.


Texto extraído do site
www.administradores.com.br

O Estagiário

A busca por um futuro profissional de sucesso deve começar o quanto antes, disso todos nós sabemos. O estágio é uma ótima forma de entrarmos no mercado de trabalho e ao mesmo tempo colocarmos em prática o que aprendemos na faculdade.

No entanto, muitos ainda têm uma visão preconceituosa dessa função, que em algumas empresas trata-se apenas de cuidar das tarefas repetitivas e que não agregam muito como experiência. Dessa forma, fica complicado colocar em prática as matérias e mais difícil ainda se manter motivado com o pequeno salário.

É claro que o estágio serve como aprendizado e crescimento e, como em qualquer outra função, sempre haverá coisas que não gostamos de fazer e que, de fato, não achamos que contribuam tanto para o desenvolvimento da carreira. Porém, esse tipo de trabalho não pode de maneira alguma ser apenas uma forma de mão de obra barata e explorada.

Fique atento! Existem muitas empresas que de fato investem no crescimento do estagiário, delegam responsabilidades e fazem com que cresçam possibilitando até mesmo uma efetivação quando o profissional se forma. Portanto, não fique parado achando que estágio é tudo igual.

Busque uma oportunidade realmente enriquecedora e que te desafie. Dedique-se ao máximo e aproveite este período para aprender com pessoas mais experientes. Comporte-se como um profissional e se for necessário, abra mão de coisas que gosta, em função do trabalho.

Não se esqueça de que essa é sua primeira chance de mostrar quem realmente é e que tipo de pessoa pretende ser no mercado de trabalho. Opine, discuta, acrescente coisas construtivas e demonstre seu valor!


Colaboradora
Manuela Mesquita
Extraído do blog Foco Talentos

O tal do, Sustentável

Graças ao progresso, o tão sonhado desenvolvimento chegou tanto nas cidades, quanto no campo. Porém, com a "riqueza" também vieram significantes problemas que tem interferido na relação homem e meio ambiente: desmatamento excessivo, poluição das águas e do ar e (etc), utilização em larga escala de combustíveis não renováveis, entre outros. Todos esses ataques a natureza tem gerado um aquecimento jamais visto em nosso planeta. 

Logo indagamos. Progresso; qual o real significado dessa palavra? Metrópoles, rodovias, indústrias, aparelhos tecnológicos e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes de todo esse processo são boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Porém, para tudo na vida existe um preço. Mas qual o preço desse desenvolvimento? O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente, ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra.  

Há alguns anos surgiu o termo Desenvolvimento Sustentável, que baseia-se também na busca da harmonia e equilíbrio do desenvolvimento socio-econômico com a preservação ambiental, entre outras acertivas. É público e notório que garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades é princípio básico. O nosso país, claro, não está imune a tais problemas. Notícias de desmatamento e queima na Amazônia, a quase extinção da Mata Atlântica, e os demais resultados da ação devastadora nos demais biomas brasileiros, mostram com muita clareza o resultado da exploração econômica de maneira predatória aos recursos naturais.  

Acredita-se assim, que o objetivo maior da sociedade atualmente é fazer uma analise do que está sendo feito de concreto pelos governos, empresas, ONGs, e por cada cidadão, para que possamos continuar crescendo, porém agredindo o mínimo possível a natureza. Cada um ao fazer a sua parte no dia-a-dia contribui uma parcela para que o Desenvolvimento Sustentável seja realmente possível, e que exista de forma clara o equilíbrio entre a tecnologia e o ambiente em todos os grupos sociais dos países.


Colaborador
Eric Russomano

domingo, 10 de abril de 2011

Desenvolvimento do Turismo

Acredita-se que o turismo tem como um dos princípios básicos estimular o desenvolvimento econômico. Com este objetivo, desempenha um papel importante no crescimento do país, seja pelo aumento de receitas, geração de empregos, pelas contribuições em diversas áreas e setores, etc. A região da Costa do Descobrimento tem como o recurso econômico mais importante, a rede hoteleira. O turismo é considerado hoje uma indústria rentável e com enorme potencial de crescimento. Por outro lado, sabe-se que a falta de investimento no material humano seja, talvez, o maior desequilíbrio do setor. O investimento mais importante a ser desenvolvido, é o ser humano.
Observa-se a preocupação de oferecer ao turista uma cidade mais limpa, praias agradáveis, boas comidas regionais e muito sol. Mas fazer turismo vai, além disso. Na realidade, envolvem-se prestadores de serviços e todos os que entram em contato direto com o turista. Saber receber, prestar informações e está atualizado, é imprescindível para que o turista sinta-se acolhido e importante para o turismo da cidade e região. Analisam-se outros pontos de grande relevância. A interação dos empresários hoteleiros com os seus funcionários; o valor que cada colaborador tem em relação à empresa e ao turismo, e a própria organização em virtude do seu desenvolvimento valorizando o empregado.
Sendo assim, mesmo com os avanços tecnológicos e inovações trazidas pelo progresso técnico que ajudam muitos setores, o aperfeiçoamento no meio turístico dar-se ainda pela importância do ser humano, que continua sendo fundamental para essa evolução. “É dele que depende todo o processo de acolhida do cliente e, conseqüentemente, a própria rentabilidade da empresa.” (Castelli, 1992). A motivação turística é impulsionada pelos preços acessíveis e bons serviços. A hospedagem, alimentação, atendimento, entre outros, estão como serviços de primeira qualidade para hotelaria.

Vitor Hugo Gonçalves
Administração Geral / Facdesco 


Referência:
CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. São Paulo: Educs, 2001. http://www.revista.inf.br/turismo07/artigos/hoteis – 18/03/09

Ninguém vai saber quem sabe

Quem sabe o mundo acaba em abril?
Quem sabe a idade do Brasil?
Quem viu o meu relógio, que sumiu?
Quem sabe?

Quem foi que disse que sabe demais?
Quem fez a guerra? Quem criou a paz?
Quem sabe a vida ensina um pouco mais?
Quem sabe?...

Quem sabe o fim do que não começou?
Quem sabe consertar o que quebrou?
Pra quê saber o que ainda não chegou?
Quem sabe?

Pra quê chegar antes da multidão?
Por que correr na mesma direção?
E quem pegou a idéia da canção?
Quem sabe?

Quem sabe mais acordes pra tocar?
Quem sabe a música vai acabar?
Quem disse que meu time vai ganhar?
Quem sabe?

"Quem sabe, faz ao vivo" — disse alguém.
Quem sabe, eu tento e você também?
Quem sabe discernir o mal e o bem?
Quem sabe?

O que eu mais sei é que eu não sei demais.
No dia bom, posso gozar a paz.
No dia mal, brinco com meus animais.
Quem sabe?...

Deus fez o dia bom e o mal também
Pra que eu não saiba nada mais além,
Nos mesmos dias traz o mal e o bem.
Quem sabe?

Pra que saber o dia de amanhã?
Quem sabe o gosto antes da maçã?
Quem tem o sono longe do divã?
Quem sabe?

Quem sabe, sabe que não sabe não.
Quem sabe, sabe que não sabe.
Quem sabe, sabe que não.
Quem sabe, sabe que
Quem sabe, sabe.


Colaborador
Chito Bala

sábado, 2 de abril de 2011

Ponta Pé Inicial

Permitam-me ter a liberdade em falar por vossos nomes, mas sinto-me com esta obrigação; não tão só pela “importância” dos dias atuais, mas por acreditar que o exercício da cidadania, do respeito e da justiça, tem por necessidade ser feito cotidianamente.
Nós, cidadãos brasileiros, sempre tivemos a mania de reclamar. Há os que reclamam com convicção, por algo injusto e que necessita de mudança, mas infelizmente a maioria não sabe os motivos pelo qual eles mesmos reclamam. Reclamam às vezes porque alguém está reclamando, reclamam porque gostam de reclamar de tudo e de todos, enfim, reclamam por querer reclamar, sem motivos.
Com absoluta certeza, desde que me entendo como gente, o maior alvo das reclamações são sobre os nossos governantes. Historicamente vamos ter relatos de reclamações contra os administradores das Capitanias Hereditárias, dos governantes gerais nos primórdios do “descobrimento” das terras Brasilis; até dos Imperadores nós já reclamamos. Reclamamos também, com toda certeza dos presidentes da Velha República e da República Velha; dos Militares, do Sarney, Collor, Itamar, FHC e do Lula. Não reclamamos muito do Tancredo porque este morreu antes da posse.
[...]
Sabe por quê?
Porque o maior problemático e merecedor de todas essas reclamações não são os governantes, o problema está naquele que reclama. Sou eu, é você. Somos nós! O problema está dentro da gente.
Afinal, o que poderíamos esperar de um povo que sempre da um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio? Um povo que aplaude o vencedor do BBB, mas não sabe o nome de um escritor brasileiro. Este mesmo povo admira o pobre que consegue ficar rico ilicitamente, e ainda pensa: porque não eu? Rir quando consegue puxar um gato da TV a cabo ou da internet do vizinho. O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Que joga lixo na rua e reclama da sujeira. O que esperar, sinceramente, de um povo que não valoriza a leitura; que finge dormir quando um idoso entra no ônibus?
Porque iremos reclamar da Dilma, do Serra, da Marina, se nós mesmos saqueamos cargas de veículos acidentados nas estradas; estacionamos nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas; falamos no celular enquanto dirigimos; subornamos ou tentamos subornar quando somos pegos cometendo infração. Vai dizer que nunca ouvimos falar de troca de voto por areia, cimento, tijolo e até dentadura? Violamos a lei do silêncio; a Lei Seca aos poucos entra no esquecimento porque ainda dirigimos alcoolizados. Furamos fila nos bancos; damos atestados médicos sem estarmos doente; registramos imóveis com um valor abaixo do comprado, só para pagarmos menos impostos. Há os que mudam até a cor da pele para ingressar na universidade pelo sistema de cotas. Comercializamos objetos doados; compramos produtos piratas; diminuímos a idade dos filhos para não pagar passagem no ônibus; levamos das empresas que trabalhamos os envelopes, canetas, lápis, como se isso não fosse roubo. Falsificamos tudo, só não aquilo que ainda não foi inventado. E quem já viajou para fora do Brasil e quando voltou declarou ao fiscal aduaneiro exatamente tudo que trazia?
Entenderam?
O problema não é o Brasil, e sim os brasileiros.
Os políticos não se elegeram sozinho, não fizeram concurso; fomos nós que votamos, fomos nós que os colocamos lá.
Os governantes são reflexos de uma população, porque governantes somos todos nós. Governamos nossas vidas, nossa casa, nossa profissão. Queremos políticos honestos, mas não somos honestos com nós mesmo, muito menos com o próximo. Será que seriamos muito diferentes do Palocci, do Renan, do Arruda, do ACM?
Esses políticos, e todos os outros, saíram do meio desse mesmo povo o não? Eles têm família, qualidades e defeitos como todos nós. Reclamar de quê afinal?
O pior de tudo é que isso é a mais pura verdade. Então, uma humilde sugestão desse escriba, ainda errôneo, mas perfectível. Adotemos o quanto antes uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário. Se quisermos algo novo, precisamos fazer algo diferente, senão estamos fadados a viver na mesmice. Não é preciso mudar o mundo, basta consertarmo-nos. Fala-se tanto da real necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos, e que tal deixarmos filhos melhores para o nosso mundo? Nós somos os maiores exemplos para nós mesmos.

Vitor Hugo Gonçalves
Administração Geral / Facdesco